28 de março de 2013

Beatriz Calore: Trans. Lésbica.

Estudante de música e violinista, Bia conta sua história para o iGay, coluna LGBT do iG neste link. Ela faz o acompanhamento pelo SUS, já se trata hormonalmente, e fez uma cirurgia facial com a mesma equipe que me operou.



Vale a pena ler a reportagem sobre a história dela, e eu posso pessoalmente garantir que ela gosta de mulheres, inclusive trans.

...afinal, já me falou barbaridades essa cidadã. #falomesmo Hiuaheihaiheia

Beijos,
Mayra

22 de março de 2013

Transsexualidade e Colégio

Enfrentei poucos desafios externos durante a infância e a adolescência, é verdade, principalmente pelo fato de não ter o comportamento feminino e só ter transicionado na faculdade. Por outro lado, conheço várias meninas muito jovens passando pelos tormentos da disforia de gênero, nesse momento, menores de idade, e outras que contam ter começado sua transição entre os 14 e 16 anos. Sei que é um acontecimento razoavelmente comum.

Recebi um e-mail de uma mestranda com um questionário sobre o assunto para sua dissertação. São dez perguntinha rápidas e auxiliam mais uma pessoa cis a entender e explicar para outras cis sobre nossa condição e nossas vidas.

16 de março de 2013

Roupas e Corpos

Uma estudante de moda precisa que a ajudemos a nos ajudar, então vamos dedicar um minutinho do nosso final de semana a ela e, consequentemente, a nós mesmas? Leiam o texto abaixo.

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Olá! Antes de tudo, muito obrigada pela sua atenção!! Meu nome é Betina Grosser Martins, sou estudante de graduação sanduíche em Design de Moda na Universidade Estadual de Londrina (BR) e no Politécnico di Milano (IT), e gostaria da sua ajuda para meu Trabalho de Conclusão de Curso.

Esta pesquisa surgiu dos eminentes preconceito e marginalização sofridos por mulheres trans* perante a sociedade brasileira, inclusive durante o processo de desenvolvimento de produtos de moda, no qual essas integrantes do gênero feminino vem sendo há muito desconsideradas. Inicialmente propôs-se justamente o desenvolvimento de produtos de moda para tal público, porém com o tempo de estudo observou-se que esta segmentação geraria mais segregação, enquanto o objetivo é gerar inclusão social.

10 de março de 2013

Fallon Fox e o MMA

Na reportagem deste link é possível conhecer a história de uma lutadora transexual entrando para a liga feminina norte-americana de artes marciais, um conto de futuro aparentemente brilhante apesar dos tropeços atuais pelo caminho.


Uma coisa que reparo pelas histórias de esportistas transexuais é que todas elas, sem exceção, fizeram a cirurgia de redesignação sexual. As que tentam entrar para as ligas femininas, digo. O que faz sentido, já que sem a cirurgia mencionada, sua carga de testosterona é infinitamente superior a das suas competidoras, o que a tornaria um membro deslealmente superior dadas as características do hormônio masculino.

Certo, mas e aí, o que acontece com o resto de nós? Ficaremos eternamente banidas dos esportes oficiais? Um dia deixará de existir a separação por gêneros nas competições? As cismulheres serão obrigadas a passar por puberdades masculinas a fim de atingir nossa capacidade física? Será criada uma liga de gêneros híbridos?

Mais um da série "questionamentos polêmicos e temporariamente insolúveis da humanidade".

Mas vocês são bem-vindos a opinar na questão.

7 de março de 2013

Liderança Através do Exemplo

Não canso de dizer para as meninas tomarem hormônios. Os certos, mas tomarem. Não canso - nesse caso, chega a cansar os outros - de dizer que as pessoas precisam fazer um treino decente na academia e controlar sua dieta, principalmente as trans.

Como, afinal, cansei de dizer, agora eu mostro.


Só falta perder a marca do anterior agora, né.

Por sinal, lembrem-se que não sou operada, então é completamente possível usar bikinis bonitos mantendo a anatomia original.

ACADEMIA. TODO MUNDO. JÁ. E nutricionista, importante também.

Para terminar, fica aqui registrada a vontade de trabalhar como modelo de moda praia ou academia. SEM SEXO NO CONTRATO. OK?! Caso eu não tenha deixado isso explícito no meu último post.

1 de março de 2013

Aviso aos Navegantes

Segunda-Feira, Shopping Rio Sul, aproximadamente 16:00. Passeio com a namorada após assistir ao especialmente decepcionante Die Hard 5. Chego ao térreo, um senhor aparentando a proximidade dos 60 anos me aborda afirmando possuir uma agência de modelagem na torre de negócios do próprio shopping e pedindo meu telefone para entrar em contato, perguntando se já fiz algum trabalho na área e me dizendo, ao receber a resposta negativa, que eu poderia ingressar no ramo. Ok. Suspeito. Não se pede o telefone de ninguém em nenhuma situação profissional. O recomendável é apresentar o seu contato e aguardar uma réplica da pessoa. O cartão foi esse: